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Mobilidade urbana: realidade e desafios

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A mobilidade urbana é um desafio nas grandes cidades. E em um país grande como o Brasil, com muitas cidades populosas, a mobilidade urbana deveria receber mais atenção dos gestores.

Mas, por que a mobilidade urbana é um desafio nos grandes centros urbanos? Como ela afeta a vida da população? E quais são possíveis soluções para esse problema, presente também em outras partes do mundo?

O que é mobilidade urbana?

Mobilidade urbana é como a população de uma cidade urbana se locomove através dos espaços urbanos. É um conceito abrangente e que traz impactos diretos no bem-estar dessa população.

Quando se pensa em mobilidade urbana, deve-se considerar tanto a mobilidade individual, ou seja, como uma pessoa transita pela cidade individualmente, quanto coletiva.

A forma individual considera o indivíduo se movimentando a pé, de bicicleta ou então com veículos urbanos, tais como motocicletas e carros, por exemplo.

Já a forma coletiva considera os ônibus, trens e metrôs, utilizados no transporte coletivo de passageiros.

Causas dos problemas de mobilidade urbana no Brasil

O Brasil é um país fortemente impactado pelos problemas de mobilidade urbana, sobretudo nas grandes cidades.

E isso não começou ontem. De fato, os problemas atuais de mobilidade urbana iniciaram-se no passado, quando ainda a população rural predominava sobre a urbana.

No início do século XIX, a população rural no Brasil correspondia a 65%,contra 35% da população urbana. Porém, com a entrada no século XX e maior industrialização, a população urbana cresceu de forma bastante expressiva.

Com isso, houve o êxodo rural, com grande número de pessoas vindo das áreas rurais para trabalhar e viver nas áreas urbanas. A mecanização da agricultura também contribuiu para isso, levando pessoas a procurarem emprego nas grandes cidades.

Porém, o transporte coletivo não cresceu da mesma maneira que a população. Além disso, políticas públicas focaram em compromissos com grandes empresas, montadoras de veículos e de pneus.

Com isso, durante o governo de Juscelino Kubitschek, a indústria automotiva foi fortemente incentivada. Assim, o método de transporte escolhido para cargas foi o rodoviário, impulsionando o transporte por caminhões.

E assim, classes com maior poder aquisitivo puderam investir na compra de seus próprios veículos.

Ao contrário de países mais desenvolvidos, nos quais o transporte coletivo é incentivado pelos gestores públicos, no Brasil, o transporte coletivo é, muitas vezes, deixado de lado.

Atualmente, o transporte coletivo de ônibus, nas grandes cidades, por exemplo, enfrenta organizações complexas, envolvendo sindicatos, as quais, muitas vezes, não trazem os melhores benefícios para os usuários e sim para as próprias organizações.

Por que o transporte individual se sobressai sobre o transporte coletivo no Brasil?

Não é incomum vermos cenas de gigantes congestionamentos de carros nas grandes cidades.

Mas, por que esse tipo de transporte individual se sobressai sobre o transporte coletivo no Brasil?

Além das políticas públicas que priorizaram rodovias e o uso de caminhões para transporte de cargas, há também outras razões.

  • Crédito facilitado ao consumidor para compra de carros e motos;
  • Péssimas condições dos transportes coletivos em geral, trazendo pouco conforto e pouca segurança;
  • Impostos reduzidos sobre produtos industrializados, se comparados com os impostos sobre veículos de transporte coletivo;
  • Corrupção e desvio de verbas nos transportes coletivos, fazendo com que a qualidade do serviço, ao usuário, seja sempre muito a desejar.

Com isso, o brasileiro deseja ter seu carro ou moto para poder, o quanto antes, “fugir” da necessidade do uso do transporte coletivo.

As leis para mobilidade urbana no país

No Brasil, há legislação eficiente sobre a mobilidade urbana. De fato, os municípios precisam ter um plano de mobilidade urbana.

Dessa forma, esse plano precisa abranger alguns quesitos, tais como, uso e criação de ciclofaixas e ciclovias, transporte público sustentável, por exemplo.

Desafios da mobilidade urbana

Países com grandes populações enfrentam desafios em relação à mobilidade urbana. Isso porque com a maior concentração da população nas periferias das grandes cidades, tendo necessidade de se deslocar para os grandes centros, o transporte público deveria ser priorizado, mas não é o que acontece.

Assim, o primeiro desafio é poder oferecer ao usuário um serviço de qualidade, com respeito ao conforto e também ao tempo do usuário. Afinal, o usuário paga pelo serviço e deve também ser respeitado, podendo se locomover com conforto e dentro do período estipulado.

Outro desafio está em trazer o serviço para as áreas mais periféricas das grandes cidades. Ainda há muitos bairros, mais distantes, que não contam com serviços de transporte público próximos.

Assim, o usuário deve andar, muitas vezes, por vários quilômetros, até chegar em um ponto de ônibus, por exemplo.

Além disso, há muitas ruas que não são asfaltadas, o que piora muito a possibilidade de transporte para essas regiões, especialmente em dias de chuva, os quais não são eventos raros no Brasil.

Outras medidas, como estipular diferentes faixas de horário para entrada de alunos em escolas e  trabalhadores em empresas, por exemplo, também pode ajudar a diminuir a concentração de usuários em um mesmo horário.

E por último, estimular outras formas de transporte coletivo, como serviços de carona, pode auxiliar a diminuir o número de veículos nas vias, melhorando os possíveis congestionamentos.

Ideias em outros países

Em cidades como São Francisco, por exemplo, há vias nas quais só podem passar veículos com mais de uma pessoa dentro. Caso um veículo com uma única pessoa passe por essa via, é passível de multa.

Com isso, estimula-se o “carsharing” que é a divisão do carro (ou carona) por indivíduos que vão para a mesma direção.

Países como Holanda estimulam o uso de bicicletas, com diversos bicicletários espalhados pelas cidades e facilidade na integração bicicleta – transporte coletivo, com vagões nos quais a bicicleta pode ser transportada junto.

O uso de patinetes elétricos também é estimulado em outras cidades, como em Nova York, para que o usuário possa se locomover pela cidade, sem usar carros e diminuindo a necessidade do transporte coletivo, em determinadas regiões.

Para isso, as cidades contam com ciclofaixas e ciclovias, que interligam os grandes centros, até as regiões mais periféricas.

Portanto, países como o Brasil devem pensar na mobilidade urbana como um problema que deve ser resolvido, ou pelo menos, melhorado, para que a população tenha qualidade de vida e consiga se locomover nas cidades.

 

 

 


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