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Pedágio por distância percorrida: você sabe como funciona?

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O pedágio por distância percorrida ainda não é válido no Brasil, embora já tenha projeto de lei aprovado na câmara dos deputados que altera o sistema de cobrança dos pedágios.

Mas, você sabe o que é pedágio por distância percorrida? E como esse sistema funciona? Vamos falar tudo sobre pedágio sobre distância percorrida em países, suas vantagens, desvantagens e como poderia ser no Brasil. Confira!

Como funciona o pedágio no Brasil?

O pedágio é uma cobrança pelo direito de transitar em determinada rodovia, seja ela estadual ou federal.

Os valores cobrados pelo pedágio variam, conforme o Estado brasileiro, bem como conforme a concessionária que administra a rodovia.

Há, também, bastante desigualdade na concentração das praças de pedágio espalhadas pelo território brasileiro. No Norte e no Nordeste, por exemplo, há somente 15 locais de cobrança de pedágio.

Já no Estado de São Paulo, há 180 praças de pedágios espalhadas.

Ou seja, não são todas as estradas que possuem pedágio.

Como é a cobrança de pedágio atualmente no Brasil?

A cobrança de pedágio no Brasil é determinada pela concessionária que administra aquela rodovia.

Mas, existe uma tarifa quilométrica básica. Nesse valor, a concessionária pode acrescentar a cobrança, mas isso também deve ser feito em acordo com o Estado no qual a concessionária atua ou com a União, quando se trata de uma rodovia federal.

Carros e motos possuem um valor fixo de cobrança. Já caminhões, por exemplo, são cobrados em função dos seus eixos.

Diversas concessionárias atuam em Estado por licitações, que têm validade por muitos anos. Porém, a concessionária não pode arbitrariamente aumentar o valor dos pedágios conforme deseja. Tudo isso faz parte dos contratos entre a concessionária e o Estado ou a União.

Você pode aproximar seu veículo da cabine e fazer o pagamento com dinheiro. São poucas as praças de pedágio que aceitam o pagamento em cartão. Com o pagamento efetuado, a cancela se abre e você pode seguir viagem.

Tags de pagamento automático

Em vigor no Brasil já há alguns anos, os tags de pagamento automático de pedágio são bastante populares. Dentre os mais usados, temos o Sem Parar e ConectCar, por exemplo.

Esses sistemas funcionam da seguinte forma: você compra o tag e assina um dos planos pós-pagos. Você pode também optar pelo sistema pré-pago, no qual você colocará créditos.

Assim, ao se aproximar da praça de pedágio, você pode se dirigir às cabines de cobrança automática.

Com a velocidade de 40 km/h, um sensor lê que aquele veículo possui uma tag ativa. Assim, a cancela se abre, automaticamente e o valor é debitado na sua conta ou tirado dos seus créditos.

A grande vantagem das tags de pagamento automático são o fato de terem cabines exclusivas e assim, você não precisa ficar em filas de pedágio.

Além disso, você não tem necessidade de abaixar o vidro, ter contato com qualquer atendente ou mexer com dinheiro, ou ainda ter o dinheiro trocado em mãos. De fato, em períodos de pandemia, isso se torna muito interessante.

Devido às vantagens, as tags de cobrança automática de pedágio se popularizaram e hoje, há diversas opções de marcas e planos, com cobranças variadas de preços de assinatura ou locais, além dos pedágios nos quais você pode usar.

É o caso de estacionamentos, drive-thrus e até lava rápidos.

O que é o pedágio por distância percorrida?

Esse tipo de pedágio, comum em outros países, estabelece a cobrança em função dos quilômetros percorridos na rodovia.

Na teoria, seria um sistema mais justo, visto que se você andar uma quilometragem menor naquela rodovia, pagará menos do que se andar mais.

Funcionaria da seguinte forma: não haveria mais a necessidade de cabines de cobrança. Quando o veículo adentrasse a rodovia, câmeras ou sensores fariam a leitura do tag.

E assim, a cobrança viria depois, devido aos quilômetros percorridos.

Pedágio por distância percorrida em outros países

O pedágio por distância percorrida funciona bem em outros países. Mas, o conceito também envolve melhorar áreas específicas, que possuem muito congestionamento, por exemplo.

Exemplos clássicos são Cingapura e Londres, que adotam um sistema de tags com cores nos veículos, os quais permitem ou não permitem que esses veículos circulem em determinadas regiões, em certos horários.

Assim, o sistema funciona mais como um rodízio, cujo objetivo também é melhorar a emissão de poluição pelos veículos.

Nos Estados Unidos, Nova York também adotou o sistema, para ser utilizado no centro de Manhattan, o que é famoso pelos seus enormes congestionamentos.

Aqui, o intuito também é melhorar a qualidade do ar, diminuindo a poluição emitida pelos veículos. Dessa forma, há cobranças específicas de veículos que circulam no centro de Manhattan em determinados horários.

Desvantagens do pedágio por distância percorrida

Embora pareça um sistema mais justo e que o custo ao usuário possa vir a ser menor, há algumas desvantagens nesse sistema.

A começar, a necessidade de emissão de tags e sensores. Os sensores devem ser posicionados de maneira adequada, a cada entrada na rodovia. Há muitas entradas e saídas de rodovias.

Portanto, a instalação desses sensores pode não sair barato para a concessionária ou para o governo.

Fora que com isso, não haveria necessidade das praças de pedágio ou cabines, o que pode fazer com que os trabalhadores que ali atuam percam seus empregos.

Aqui vale lembrar que muitas rodovias no Brasil atravessam cidades, o que faz com que haja moradores de cidades que usam a rodovia sem pagar pedágio (por não ter pedágio nesses locais), como se fosse uma avenida.

De fato, esses usuários acabariam sendo penalizados, pois usam a rodovia diariamente, mas não há cobrança de pedágio sobre eles.

No caso da cobrança por distância percorrida, todos os usuários pagariam pela distância, independentemente de onde moram.

Por isso, a legislação deve ser clara nesse sentido e estabelecer se haveria alguma situação de isenção da cobrança.

Assim, embora já haja projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados sobre isso, o estabelecimento de pedágios por distância percorrida ainda é um assunto que merece reflexão e discussão.


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